Podemos estar num ambiente dos mais agradáveis, entre familiares e amigos. De repente, somos atingidos por uma tontura que avança como um raio, fulminante na cabeça. Mais tarde, numa cama de hospital, com problemas motores e dificuldade na fala, vem o diagnóstico – foi um acidente vascular cerebral (AVC). Uma artéria pode ter sido obstruída. No cérebro, neurônios dependem dessa artéria para receber oxigênio. Sem isso, eles morrem e os danos são irreversíveis. Agora, uma proteína chamada bradicinina pode ajudar na formação de novos neurônios, substituindo aqueles que morreram.
Este é o resultado de estudos feitos com embriões de camundongos. Pesquisadores brasileiros usaram a bradicinina para transformar células-tronco dos tecidos cerebrais desses roedores em neurônios. Foram ensaios "in vitro". Contudo, "in vivo" as reações são muitas vezes imprevisíveis. Em humanos então, podem ocorrer efeitos colaterais graves. Por isso, embora seja um bom começo para se compreender o que acontece na formação do cérebro e como surgem certas doenças neurológicas, os cientistas preferem manter a calma e não entram em grandes euforias.
Eu é que não preciso ter calma. Já vejo o futuro bem aqui na minha frente. Assim como um eletricista conserta um curto-circuito, substituindo alguns fios queimados, vai chegar o dia em que o médico, mexendo na cabeça de alguém, fará a simples troca de neurônios mortos por outros novos. O paciente sairá caminhando como se nada tivesse acontecido. Mas nem tudo serão rosas. Algumas pessoas começarão a culpar os seus neurônios por todo o tipo de problema. – Oh Dr.! Ontem, meus neurônios não reagiram quando mais precisei deles. Pra mim chega! Pode mudar tudo! – Calma! Muita calma nessa hora.
Este é o resultado de estudos feitos com embriões de camundongos. Pesquisadores brasileiros usaram a bradicinina para transformar células-tronco dos tecidos cerebrais desses roedores em neurônios. Foram ensaios "in vitro". Contudo, "in vivo" as reações são muitas vezes imprevisíveis. Em humanos então, podem ocorrer efeitos colaterais graves. Por isso, embora seja um bom começo para se compreender o que acontece na formação do cérebro e como surgem certas doenças neurológicas, os cientistas preferem manter a calma e não entram em grandes euforias.
Eu é que não preciso ter calma. Já vejo o futuro bem aqui na minha frente. Assim como um eletricista conserta um curto-circuito, substituindo alguns fios queimados, vai chegar o dia em que o médico, mexendo na cabeça de alguém, fará a simples troca de neurônios mortos por outros novos. O paciente sairá caminhando como se nada tivesse acontecido. Mas nem tudo serão rosas. Algumas pessoas começarão a culpar os seus neurônios por todo o tipo de problema. – Oh Dr.! Ontem, meus neurônios não reagiram quando mais precisei deles. Pra mim chega! Pode mudar tudo! – Calma! Muita calma nessa hora.
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