FOLHA.com
Era época de Natal. Ainda faltavam alguns dias para a entrega dos presentes e o menino já nem dormia mais de tanta ansiedade. Naquela noite, coube ao pai a difícil missão de fazê-lo dormir. E ele foi, cheio de confiança. A nova história que tinha para contar seria de efeito imediato. – Filho, era uma vez um time de futebol muito famoso que sonhava jogar no Japão. Para isso, bastava ganhar a Libertadores da América. E eles venceram, meu filho! Venceram a Libertadores! Esse time era o Santos e os seus jogadores puderam então viajar para lá. Assim, foram felizes para sempre. – Mas pai! E o Brasileirão?
O filho continuava de olhos bem abertos. O pai franziu a testa, mas não desanimou. – Que Brasileirão? Ah! O Brasileirão! Isso aí não vale nada! Se podiam jogar duas vezes no Japão, para quê fazer 38 jogos aqui no Brasil? Por isso, contrataram um mágico... – Ah, pai! Aquele do topetinho amarelo? – Sim, um tal de Neymar. Como ainda faltavam cinco meses para a viagem, o garoto ficou animando a galera com os seus malabarismos, enquanto o resto do time descansava. Até que finalmente entraram no avião, desceram em Tóquio e foram felizes para sempre. – Ué? Eles não iam jogar no Japão? Me conta!
E o filho, nada de sono. Já o pai, tentava manter a calma. – Tudo bem, filho. Vou contar, mas depois, toca a dormir! No Japão, esse time fez um jogo, venceu e chegou à final para enfrentar o campeão europeu. Aí, voltaram para casa com o sonho realizado e foram felizes para sempre. – Naquele instante, o menino parecia dormir. O pai suspirou de alívio e foi saindo de fininho. De repente, uma voz quebrou o silêncio. – Pai. E a final? – Chega, filho! Quer ficar sem presente de Natal? Então dorme! Agora! – O pai estava realmente irritado. – Não teve nenhuma final! O Santos não viu a bola e... dormiu em campo!
O filho continuava de olhos bem abertos. O pai franziu a testa, mas não desanimou. – Que Brasileirão? Ah! O Brasileirão! Isso aí não vale nada! Se podiam jogar duas vezes no Japão, para quê fazer 38 jogos aqui no Brasil? Por isso, contrataram um mágico... – Ah, pai! Aquele do topetinho amarelo? – Sim, um tal de Neymar. Como ainda faltavam cinco meses para a viagem, o garoto ficou animando a galera com os seus malabarismos, enquanto o resto do time descansava. Até que finalmente entraram no avião, desceram em Tóquio e foram felizes para sempre. – Ué? Eles não iam jogar no Japão? Me conta!
E o filho, nada de sono. Já o pai, tentava manter a calma. – Tudo bem, filho. Vou contar, mas depois, toca a dormir! No Japão, esse time fez um jogo, venceu e chegou à final para enfrentar o campeão europeu. Aí, voltaram para casa com o sonho realizado e foram felizes para sempre. – Naquele instante, o menino parecia dormir. O pai suspirou de alívio e foi saindo de fininho. De repente, uma voz quebrou o silêncio. – Pai. E a final? – Chega, filho! Quer ficar sem presente de Natal? Então dorme! Agora! – O pai estava realmente irritado. – Não teve nenhuma final! O Santos não viu a bola e... dormiu em campo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário