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Ano novo, vida nova! O que não muda é o prato especial de bacalhau na ceia de muitos brasileiros. Boa escolha, sem dúvida. Mas, talvez, poucos saibam a verdadeira história deste peixe, descoberto pelos vikings, há mais de mil anos, em suas diabólicas aventuras. No entanto, foi dos bascos, na Espanha, a ideia de salgar o bacalhau e deixá-lo secando ao ar livre, sem imaginar a revolução que provocariam na alimentação mundial. Os portugueses eram capazes de dar a vida pelo seu "fiel amigo" e os noruegueses, vendo o ouro que tinham em suas mãos, fizeram dele o produto mais tradicional da face da terra.
A pesca do bacalhau era uma autêntica caça ao ouro, em que muitas vidas ficavam pelo caminho, perdidas nas águas geladas do Atlântico Norte. Desde o séc. XV e por mais de 500 anos, navios portugueses saíram nessa difícil missão, que os levava a ficar seis meses nas imediações da Noruega e da Groenlândia, até encher completamente os porões. Os navios permaneciam lá ancorados, enquanto solitários pescadores entravam em minúsculas embarcações e desapareciam atrás do horizonte, para tentar fisgar o bacalhau com linha e anzóis, enfrentando nevoeiros, icebergs e poderosas tempestades.
Quando o bacalhau chegou ao Brasil, em meados do séc. XIX, a Noruega já era, há muito, o grande polo mundial de exportação desse produto e vários conflitos tinham ficado para trás. Na verdade, ao longo dos tempos, grandes frotas mercantis tentaram dominar e controlar os locais de pesca do bacalhau. Aliás, em 1585, espanhóis e ingleses pegaram mesmo em armas e partiram para a chamada "guerra do bacalhau". Hoje, a guerra é outra e o mundo tenta se unir contra a morte anunciada do "príncipe dos mares". Infelizmente, o frio do Atlântico poderá perder de vez o peixe que muitos acreditam não ter cabeça.
A pesca do bacalhau era uma autêntica caça ao ouro, em que muitas vidas ficavam pelo caminho, perdidas nas águas geladas do Atlântico Norte. Desde o séc. XV e por mais de 500 anos, navios portugueses saíram nessa difícil missão, que os levava a ficar seis meses nas imediações da Noruega e da Groenlândia, até encher completamente os porões. Os navios permaneciam lá ancorados, enquanto solitários pescadores entravam em minúsculas embarcações e desapareciam atrás do horizonte, para tentar fisgar o bacalhau com linha e anzóis, enfrentando nevoeiros, icebergs e poderosas tempestades.
Quando o bacalhau chegou ao Brasil, em meados do séc. XIX, a Noruega já era, há muito, o grande polo mundial de exportação desse produto e vários conflitos tinham ficado para trás. Na verdade, ao longo dos tempos, grandes frotas mercantis tentaram dominar e controlar os locais de pesca do bacalhau. Aliás, em 1585, espanhóis e ingleses pegaram mesmo em armas e partiram para a chamada "guerra do bacalhau". Hoje, a guerra é outra e o mundo tenta se unir contra a morte anunciada do "príncipe dos mares". Infelizmente, o frio do Atlântico poderá perder de vez o peixe que muitos acreditam não ter cabeça.
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