A minha sensação é de que tal proeza só podia vir de um indiano. Não sei o que torna a Índia tão especial quando o assunto é fazer cálculos, mas que o bichinho da matemática está no sangue daquele povo, acho que não há dúvida nenhuma. Conta-se que, no longínquo ano 5000 a.C., existiu, nessa região da Ásia, uma civilização extremamente avançada para a época. Esse povo já utilizava sistemas de escrita, contagem, pesos e medidas. Vestígios da cidade onde viveram indiciavam ruas largas, habitações de tijolos com banheiros ladrilhados, redes de esgotos subterrâneos e piscinas públicas. Além disso, construíam canais para irrigação.
Tudo indica que esse povo tão à frente do seu tempo foi completamente dizimado. Mas não a sabedoria! Alguma carga genética, por eles transportada, perdurou através de sucessivas gerações, até os dias de hoje. E este novo gênio, como já lhe chamam os alemães, começou a brincar de fazer cálculos por influência do pai, quando tinha apenas 6 anos. Mas, com toda a certeza, o tal bichinho da matemática já estava presente num subconsciente qualquer, aguardando um pequeno estímulo para aflorar. A partir daí, calcular o percurso exato de um projétil, sob a influência da gravidade e da resistência do ar, foi mais uma brincadeira para Shouryya Ray.
Assim começa a vida de um gênio da matemática na Índia
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